Querido Diário,
Só em ti posso confiar, pois neste mundo cruel, onde me foi destinado viver, hoje porém me quer ver morrer. A ti peço explicação para a tal condenação, que a mim me foi atribuída. Apesar de eu ter sangue castelhano, meu coração é português. Português de Pedro, meu amado, cujo apoio sempre me tem dado. Ele que por gratidão só pede minha paixão, ao qual retribuo com muita satisfação.
Pelas praias de Sesimbra, pelas noites de Coimbra, eu suspiro, eu grito e imploro que meu amado D. Pedro proteja os nossos filhos que, apesar de bastardos, foram criados com muito amor e carinho.
Peço a Deus que me proteja no céu. Seu pai, rei D. Afonso IV, homem lutador, foi vencido pelas palavras dos Fidalgos.
Por fim, peço desculpa na despedida, pois minha partida, tristezas irá trazer já que a muitos vai custar e muitos irão sofrer.
Adeus meu amado Portugal, protegei os meus filhos.
Diogo Rosa
- Oh…!!!Susana, deusa do destino, ajuda-me a descobrir o meu caminho, pois sinto-me só e abandonado. A minha vida não tem ajuda possível, minha voz é surda aos ouvidos de uma princesa. Não sou da realeza, mas encanto com a minha beleza. Peço ajuda para combater, todos os desafios que não consigo vencer. Peço ajuda para que toda a gente, possa ver, que apesar de pobre, sou inteligente!
És tu a minha inspiração, a ti entrego o meu coração, na fé que possas ser a minha salvação! És aquela a quem rezo todos os dias, ao longo de dias quentes e noites frias. És a musa que canta mais alto, que me diz o que fazer, sem nunca me esquecer.
Por fim, peço que me acompanhes para qualquer lugar, seja por terra ou por mar, pois só tu me ouves, só tu me podes ajudar!
Diogo Rosa
( Vem um político, com aquele ar de sabichão e acompanhado com a sua pasta de documentos vigorizados e dirige-se a Barca do Anjo.)
Político- ó da barca! Como estás tu? Para onde se dirige ela?
Anjo- Para que tu queres saber?
Político- Para embarcar nessa barca divinal.
Anjo- Nesta barca nunca irás tu!
Político- Porque não?
Anjo- Porque tens roubado ao povo as misérias económicas.
Político- Mas também tenho dado à minha família o que tenho desviado do meu município. Também tenho por lá grandes obras, tais como variantes e vias rápidas. Tenho também promovido pessoas tais como os técnicos ambientais na recolha do lixo e limpeza desses mesmos baldes. Desta forma, acho que mereço o lugar nesta barca.
Anjo- Nunca fizeste a limpeza das valas de onde os moradores ficavam com as suas residências alagadas e cheias de lixo(terra) isto e claro no tempo de chuva, nunca deixaste fazer a abertura de um quartel de bombeiros...
Já chega de acusações ou ainda queres mais?
Político- Acho que não é motivo para essa condenação...
Anjo- Então vou referir-te mais umas quantas coisas. Negaste sempre o restauro da igreja da vila, nunca deste subsídios nem autorizaçã para jovens agricultores abrirem as suas explorações. Acho que só isto é motivo de condenação!
( O político virou costas e dirigiu-se ao batel do Diabo.)
Político- Ó da Barca deixas entrar quem sempre te fez as vontades?
Diabo- Porque foste tu para a Barca do Anjo?
Político- Para lhe fazer umas certas acusações.
Diabo- Assim é que eu gosto! De mentirosos e vigaristas! Pois claro que podes entrar e juntar-te aos nossos compatriotas.
Político- Claro, com todo o prazer, eu embarcarei.
Diabo- Fechai a porta, meu caro companheiro que o nosso batel já está lotado e acendei a nossa chama para um ambiente mais acolhedor.
Anjo- Joane! Olha o Batel dos vigaristas já lá vai !!
Joane- Deus queira que nunca mais volte!
Cavaleiros- Há-de voltar daqui a algum tempo para levar os inimigos da nossa cruzada e restante povo.
Luís Cortêz e Osvaldo Forte
Olhando para o céu, vendo o pôr-do-sol, procuro uma inspiração para poder unir a parte do meu coração que , por alguém foi quebrada.
Ao longo daquele tempo, mal sabia eu que te ia encontrar.
Agora, neste momento, uma vez que te encontrei, deixei de ser um frasco vazio sem razão de viver...deixei de ser um ser pequenino e solitário nele fechado. Antes não havia vida, não se ouvia o som do teu coração a bater, não se ouvia o teu suspirar, nem o som das tuas palavras!
Mas agora, graças a ti, a minha cara-metade, é muito mais fácil passar todos os obstáculos que a vida nos reserva, é bem mais fácil se se viver com um sorriso nos lábios, partilhando a vida a dois. Quer nos bons, quer nos maus momentos...
Por isso, quando estás longe e eu olho para as estrelas, quando passeio à beira-mar, quando oiço uma música calma, lembro-me da felicidade que sinto e que tenho, em ter-te a meu lado...
Rosa Alves
Vem José Castelo Branco e a sua esposa Betty, dirigindo-se à barca do Inferno, dizem:
JCB: Ó sua "bicha" do fogo ardente? Está aí alguém?
Diabo:Que querem?
Betty: Ir para a barca do Anjo, pois sou rica, talentosa e sou uma vip, tenho montes de criadagem a trabalhar só para mim! Acha que mereço ficar aqui? Por amor de Deus, tenho mais coisas para fazer!...
JCB: Ó mulher, cala-te!
Diabo: Hi,hi,hi !!Pensa que por ter tudo isso pode ir com o Anjo? Fique mas é já aqui, pois vai poupar os seus pés que tanto trabalho lhe deram a cuidar! aparte (em vida!!!).
JCB: Pois, mas eu mereço muito mais que esta velha chata! Além disso, acredito mais que tudo em DEUS e dei muitas esmolas para a igreja... acredite que não foram poucas!
Diabo: (aparte) Olha outro! Estes têm a mania que são mais que os outros. Tchiiii... Mas, vamos ver quem tem razão!
Betty: Vamos Zézinho!! Vamos ter com o Anjo e veremos quem tem razão!!
E assim foi lá foram eles até à barca da glória onde o Anjo os recebeu...
Anjo: Como estão?
JCB: Perdidos... podemos embarcar aqui?
Anjo: Pensa que por ser um rico de sucesso, pode embarcar aqui? Diga-me quais foram as coisas boas que fez em vida?
JCB: Não sei se diga, se pense ou se faça! Olhe quando ganhei o Reality Show doei o meu prémio a instituições!
Anjo: Só isso???! Na sua vida toda?
JCB: Pois... e estou muito arrependido!!( quase a chorar)
Anjo: Imagino, deve estar!
Betty: Pois, mas eu...
Anjo: Você fez ainda pior que ele, tinha jóias e vendia-as ao dobro do preço. E quanto à sua criadagem, como podia tratar aquela gente tão mal?
Betty : Uff! (desiludida)
E lá foram eles ter com o diabo...
JCB: Ó querida, você tinha razão! Tem lugar para mais dois?
(Vem Vale e Azevedo todo contente e confiante,vestido de vermelho, com uma mala cheia de dinheiro, vira-se para o Anjo e diz:)
Vale e Azevedo: Ó grande salvação!
Anjo: Quem és tu?
Vale e Azevedo: Um grande presidente,
por ter feito feliz muita gente,
o Benfica vencedor...
e ganhar por um triz!
Anjo: Mas aqui não entras tu, mentiroso infeliz!
Vale e Azevedo: O que dizes? Porque me chamas mentiroso?
Anjo: Porque de certa forma foste ganancioso!...
Vale e Azevedo: E as boas acções que pratiquei?!
Os bons jogadores que comprei?
Anjo: Mais foram os pecados que cometeste
que as acções que praticaste!
Pois não são os jogadores que compraste,
mas sim o tempo que com o Benfica brincaste!
Vale e Azevedo: Contigo, Anjo, já reparei que, por mais que tente, não há salvação!
Chamas-me mentiroso e aldrabão
e parece que o meu final será eterno!
Viajar com o Diabo até ao inferno!??
(Infeliz, Vale e Azevedo volta-se e diz com tristeza para o Diabo:)
Vale e Azevedo: Ó inferno que me persegues!
Diabo: Quem me chama?
Vale e Azevedo: Antigo presidente dos encarnados que
por injustiça foi mandado
para a Barca dos Danados.
Diabo: Porque dizes, pobre coitado
que te consideras enganado?
Vale e Azevedo: Porque tudo fiz
foi para fazer felizes
os meus queridos e santos adeptos
que ao darem-me tanto dinheiro,
não podiam ser mais espertos!
Diabo: Pois, e então os massagistas,
médicos e dentistas?
E muito bem tudo ficou,
com o dinheiro que voou
para os bolsos dum mentiroso!
Vale e Azevedo: Que têm?
Diabo: Se te consideras enganado então repara:
esses massagistas, médicos e dentistas
não curavam os jogadores a tempo,
para mostrarem aos adeptos,
todo o seu talento!
Quanto dinheiro não levavam?
Esses ditos dirigentes?
Vale e Azevedo: Por certo tens razão,
e tudo o que eu fiz,
talvez não tenha perdão!
Diabo: Sabes bem que tenho razão ,
e quero que entres na minha barca,
de alma e coração,
sem teres de pedir autorização!
(Vale e Azevedo senta-se na parte mais escondido do barco e pega num par de remos)
Diogo Rosa
Patrícia Dionísio
Parece que finalmente irei recomeçar a publicar! Estava ansiosa por isso...
Já consegui reunir alguns textos e imagens suficientes para dar continuidade ao meu projecto que nasceu há um ano.
Pois é...continuo a afirmar que esta vida de professora me leva a aprender e a trilhar caminhos que muitos não ousam sequer pisar! Mas eu sou assim mesma...determinada e exigente! Comigo e com outros que me rodeiam, aos quais pretendo ensinar que nada de bom na vida se consegue sem esforço...
É esse mesmo esforço que me mantém aqui e agora, acordada...!!!
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